O processo terapêutico favorece a conexão com o próprio corpo, permitindo liberar e elaborar emoções reprimidas, promovendo uma vivência mais integrada e saudável nos níveis físico, emocional e energético.

Essa conexão é construída por meio de técnicas que estimulam a expansão da autopercepção, permitindo a conscientização de aspectos pessoais profundos. Na psicoterapia corporal, costuma-se utilizar a autoimersão para perceber padrões emocionais, sensações e pensamentos que ajudam a compreender e trabalhar as raízes de conflitos internos. Técnicas baseadas em atenção, como meditação e interocepção dirigida, são versáteis para esse propósito.

Segundo Wilhelm Reich, considerado o pai da psicoterapia corporal, quando se permite que o organismo funcione de acordo com suas leis e fluxos naturais — e quando esses processos são respeitados — cria-se espaço para o desenvolvimento das potencialidades inatas do indivíduo, promovendo estados de saúde e bem-estar.